27 de mar. de 2015

FOGE ESCONDE SOME

Atrás da muralha
Que ataca por defesa
Trancou-se a meiguice
Com seu carinho e delicadeza
A poesia
O romantismo

A alegria
O sorriso
O sentimentalismo.

Para não ser mais alcançada
Cercou-se de espinho
Para não ser mais machucada
Vestiu a máscara do horror mesquinho
Da frieza, insensibilidade
Estupidez, força bruta
Auto suficiência e superficialidade.

Foge Esconde Some

Sonha com quem
Desarmará a muralha
Vencerá o espinho
Inutilizará a máscara
Achará o caminho

Será?
Quem conhece o que não sou?
Quem enxerga o que os olhos segredam?
Quem escuta o que a alma guardou?
Quem vê a mim?
Quem vê a armadura?
Quem sabe dizer:
“Você não é assim!”
Ou Sou?



Nenhum comentário: