O CRESCIMENTO DA LUZ
(Imbolg, Oimelc, Candlemas,
Treguenda Lupercalia)
HS: 01°/02 de Agosto HN:
01°/02 de Fevereiro
Este Sabbath originou-se na
antiga Irlanda, nas comemorações da Deusa Brighid, Brigid ou Brigith,
homenageada como a "Noiva do Sol". Apesar de estarem no auge do inverno,
este festival era dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes
enterradas na terra congelada. Na Roda do Ano, Imbolc é o oposto de Lughnasadh
e festeja a Deusa como Donzela.
Imbolc ocorre seis semanas
após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e
sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor. A Igreja Católica
aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da
Candelária, a Purificação de Maria. A própria Deusa Brighid foi cristianizada
como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.
Brigidh ou Bride
(pronuncia-se Bríd), era uma Deusa Tríplice, regente da Inspiração (arte,
criatividade, poesia e profecia), da cura (ervas, medicina, cura espiritual e
fertilidade) e da Metalurgia (ferreiros, ourives e artesãos). Por ser uma Deusa
do Fogo, era homenageada com fogueiras, rodas solares, coroas de velas e
rituais que despertavam ou ativavam o Fogo Criador. As lendas celtas
descrevem-na como a Deusa em sua apresentação de Donzela tocando, com seu
Bastão Mágico, a terra congelada pelo Cajado da Anciã, despertando-a para a
vida e aumentando a luz do dia.
O Sabbath Imbolc, cujo nome
significa "apressar-se", celebrava o aumento da luz e a derrota do
inverno. Na véspera, todos os fogos e luzes eram apagados para serem reacesos,
ritualisticamente, com as brasas das fogueiras dedicadas a Brigith.
Neste dia, com a comemoração
do Disting, os povos nórdicos "enterravam" a negatividade e as
agruras do inverno, acendendo fogueiras nas encruzilhadas e purificavam a
terra, salpicando sal e cinzas sobre ela.
A versão romana deste
Sabbath (que originou a Treguenda relativa na Bruxaria Italiana) era a
Lupercália e os alegres festejos para as Deusas Frebua, Diana e Vênus.
Na maioria das Tradições da
Wicca, nesta data, são feitas as Iniciações dos novos adeptos e as Confirmações
das Sacerdotisas. Por ser Brigith uma Deusa da cura, padroeira das Fontes
Sagradas, ela era invocada nos rituais de purificação e cura, sendo reverenciada
nas Fontes a ela consagradas. Até hoje, em certos lugares da Grã-Bretanha e
Irlanda, as pessoas amarram fitas ou pedaços de roupas nas árvores próximas às
antigas Fontes Sagradas, atualmente dedicadas a Maria ou às santas católicas,
orando para obter a cura de seus males.
A atmosfera deste festival é
marcada pelo despertar das sementes, dos novos planos e novos projetos, pela
iniciação em um caminho espiritual ou em novas oportunidades, pela aceleração e
renovação das energias, pela purificação e pelo renascimento material ou
espiritual, pela busca de presságios e pela preparação para sua realização.
Imbolc é uma data propícia
para despertar a criatividade e abrir-se para a inspiração por meio da poesia,
canções, narrativas, desenho, cerâmica ou dança.
Fonte: FAUR, Mirella. O
Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para celebrar a Deusa - São
Paulo: Gaia, 1999.
O CRESCIMENTO DA LUZ
(Imbolg, Oimelc, Candlemas,
Treguenda Lupercalia)
HS: 01°/02 de Agosto HN:
01°/02 de Fevereiro
Este Sabbath originou-se na
antiga Irlanda, nas comemorações da Deusa Brighid, Brigid ou Brigith,
homenageada como a "Noiva do Sol". Apesar de estarem no auge do inverno,
este festival era dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes
enterradas na terra congelada. Na Roda do Ano, Imbolc é o oposto de Lughnasadh
e festeja a Deusa como Donzela.
Imbolc ocorre seis semanas
após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e
sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor. A Igreja Católica
aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da
Candelária, a Purificação de Maria. A própria Deusa Brighid foi cristianizada
como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.
Brigidh ou Bride
(pronuncia-se Bríd), era uma Deusa Tríplice, regente da Inspiração (arte,
criatividade, poesia e profecia), da cura (ervas, medicina, cura espiritual e
fertilidade) e da Metalurgia (ferreiros, ourives e artesãos). Por ser uma Deusa
do Fogo, era homenageada com fogueiras, rodas solares, coroas de velas e
rituais que despertavam ou ativavam o Fogo Criador. As lendas celtas
descrevem-na como a Deusa em sua apresentação de Donzela tocando, com seu
Bastão Mágico, a terra congelada pelo Cajado da Anciã, despertando-a para a
vida e aumentando a luz do dia.
O Sabbath Imbolc, cujo nome
significa "apressar-se", celebrava o aumento da luz e a derrota do
inverno. Na véspera, todos os fogos e luzes eram apagados para serem reacesos,
ritualisticamente, com as brasas das fogueiras dedicadas a Brigith.
Neste dia, com a comemoração
do Disting, os povos nórdicos "enterravam" a negatividade e as
agruras do inverno, acendendo fogueiras nas encruzilhadas e purificavam a
terra, salpicando sal e cinzas sobre ela.
A versão romana deste
Sabbath (que originou a Treguenda relativa na Bruxaria Italiana) era a
Lupercália e os alegres festejos para as Deusas Frebua, Diana e Vênus.
Na maioria das Tradições da
Wicca, nesta data, são feitas as Iniciações dos novos adeptos e as Confirmações
das Sacerdotisas. Por ser Brigith uma Deusa da cura, padroeira das Fontes
Sagradas, ela era invocada nos rituais de purificação e cura, sendo reverenciada
nas Fontes a ela consagradas. Até hoje, em certos lugares da Grã-Bretanha e
Irlanda, as pessoas amarram fitas ou pedaços de roupas nas árvores próximas às
antigas Fontes Sagradas, atualmente dedicadas a Maria ou às santas católicas,
orando para obter a cura de seus males.
A atmosfera deste festival é
marcada pelo despertar das sementes, dos novos planos e novos projetos, pela
iniciação em um caminho espiritual ou em novas oportunidades, pela aceleração e
renovação das energias, pela purificação e pelo renascimento material ou
espiritual, pela busca de presságios e pela preparação para sua realização.
Imbolc é uma data propícia
para despertar a criatividade e abrir-se para a inspiração por meio da poesia,
canções, narrativas, desenho, cerâmica ou dança.
Fonte: FAUR, Mirella. O
Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para celebrar a Deusa - São
Paulo: Gaia, 1999.
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