Yule, festival das Luzes, o fria sente-se lá fora, mas no interior da Terra um burbulhar frenético está a despertar…
Data:
Solstício de Inverno, 1º do Capricórnio, 1ª lua cheia de Dezembro.
Outros Nomes:
Alban Arthan (Luz do urso), Midwinter. Jul (nordico antigo), Saturnalia (Roma), Yuletide (Teutonico), Midwinter, Fionn's Day, Alban Arthuan (Druidico), Gehul (Saxão), Häul (gallês), Zagmuk (mesopotanio), Dia das Mães (Anglo-Saxons), Natal (cristão), Xmas, Festival do Sol, Solstício de Inverno, Festival das Luzes
Primeiro mito de Yule:
Nascimento do Deus Sol.
Desde Samhain que o Deus permanece no outro mundo, o dia tornou-se mais curto e Frio e a fauna e a flora dormem profundamente. No entanto a Deusa grávida pressente o momento de seu filho renascer. É Então, que na noite mais curta do ano, em Yule, que fecundado no fogo da terra, o ventre materno, o Deus sol renasce. Ele é o Filho da Deusa que lhe ofrece o seu reino ao Rei Sol ainda frágil, mas portador de promessas e esperanças…
Segundo Mito de yule:
“Mito do Rei do Carvalho e do rei do Azevinho”
Este mito divide a roda do ano em duas metades, a metade de Luz presidida pelo Rei Carvalho e a metade escuridão pelo Rei Azevinho.
Os Dois são Irmãos gémeos e consortes rivais pelo o amor da Deusa, que preside sempre aos combates consciente que a Roda sempre continua a girar.
Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que preside no trono, dias de sol e quentes que vão crescendo até ao solstício de verão, onde já cançado trava uma batalha ritual com o seu irmão Rei Azevinho (escuridão), que o mata e toma o seu lugar no trono, dias mais curtos, a sombra instala-se com seu manto de frio.
Em Yule o Rei Carvalho que durante os seis meses sombrios pode repousar, revigorar-se e regenerar-se, regressa do outro mundo e reclama o seu trono. Trava-se mais um combate ritual entre os dois irmãos e o Rei Carvalho, derrota o Rei Azevinho. E assim reina por mais seis meses dando continuidade ao ciculo que se repente continuamente.
O rei Carvalho e o rei Azevinho são na realidade uma representação do próprio Deus Cornudo que quando deus Carvalho revela-nos o aspecto de renascimento da Luz e quando Rei Azevinho o seu aspecto de morte, de escuridão. Algumas versões da lenda representam o Rei da Luz pelo Veado e o rei das sombras pelo Lobo.
Deusas:
Isis, Athena, Hathor, Hecate, Ixchel, Minerva, Démeter, Gaea, Diana, Brigid, Belisama, Artémis, Arianrhod, Skuld, Aradia, Selena, Sulis, Jeanne d'Arc, Daphne, Gwenhwyfar, Blodeuwedd, Rhiannon-Epona, Befana, Holda, Maria, Tonazin, Lucina, Bona Dea, Eva, Rainha das Neves, Hertha, Freya… Todas as Deusas virginais, das neves, do frio e deusas Mães.
Deuses:
Mithra, Adonis, Apollo, Deus Cornudo, Hélios, Greenman, Lugh, Ra, Rei Carvalho, Odin, Dyonisio, Attis, Saturno, Cronos, Horus, Jesus, Balder, Santa Claus, Sol Invicta, Janus, Marduk… Todos os deuses do Sol.
Símbolos de Yule:
O Tronco de Yule, o pinheiro de Yule, castiçal de Yule, croas de azevinho, enfeites visco, estrela de natal, flocos de neve, seiva, gelo, leite, poços, embrulhos de presentes, estrelas, sol, lua, sinos, pequeno povo, musgo, grinaldas, doces, pinhas, bulotas, visco, hera, rodas solares
Runas:
Perthro, Algiz, Sowilo
Cores:
Vermelho, Verde, Dourado, Prateado, Azul e Branco.
Plantas:
Carvalho (rpresenta a vida), Cedro, Pinho, Visco, Azevinho, Hera, Cardo Santo, Laureiro (para a sorte e protecção), Canela (para a prosperidade), Noz Muscada, Salsa, Pinhas, Gardénia, Rosmaninho, Salvia, Camomila, Juniperos, Rosas vermelhas e brancas, salgueiro, maçãs (representa imortalidade), Estrelas de Natal… todas as arvores que não perdem as suas folhas no Inverno e todas as arvores coníferas.
Incenso:
Cedro, pinho, loureiro, canela, verbena, olibano, mirra, bulota triturada, carvalho, azevinho, maçã, salvia, canela…
Animais:
Veado, Renas, Lobo, Esquilos, Gato, Búfalo Branco, Urso,
Seres Míticos:
Trolls, Fénix, Duendes, Gnomos, Fadas das neves,
Carta de Tarot:
A Temperança -Arcana Maior 14
Elemento:
Terra
Planeta:
Jupiter
Pedras:
Rubi, Esmeralda, Diamante, Olho-de-tigre, Cristal
Alimentos:
Festival de vários dias, as dietas estão proibidas, deve haver fartura na mesa.
Os Celtas representavam os três mundos, agradecendo assim a caça e a pesca, representavam um prato com peixe (água), um prato com carne, geralmente assada, (terra) e um prato de aves (ar).
Laranjas, Frutos Secos, Especierias, Batatas, Maçãs, Peras, Cenouras, Alhos-Porros, Nabos, Noz, Amêndoas, Gengibre, Biscoitos em formas de estrelas, luas, animais, sol…, Bolos, Tronco de natal, Rabanadas, Broas, Tartes, Pizzas (saliente-se que as pizzas e tartes teem a forma circular representando a roda do ano ou o próprio sol), Mel, Chocolates, Leite, Natas, Queijos, Guizados, Frango, Perdizes, Peru, Porco, Leitão, Pombo, Coelho, Lebre, Javali, Salmão, Bacalhau, ….
Todas as etravagancias são permitidas, usem e abusem dos doces e das especiarias.
Bebidas:
Bebidas para aquecer, vinho quente e frio, cerveija, cidra quente e fria, chás, eggnog, leite com mel, leites quentes, Punchs quentes, …
Rituais:
Honra a Deusa Mãe, Celebrar o nascimento do Deus, Renascimento, Transformação, Luz, Inspiração, Criatividade, Regeneração, Beleza, Paz, Harmonia, Felicidade, Novos Recomeços, Crescimentos, Prosperidade, Crescimento Profisional, Cura, Protecção, Equilíbrio, Meditação, e rituais relacionados com mulheres grávidas e crianças recém nascidas.
InfluÊncias:
Moderação, Esperança, Temperança, Equilíbrio, Harmonia, Alegria, Paz…
Atividades:
Cantar, Reuniões Familiares, Queimar o tronco de Yule (em falta acenda três velas), Enfeitar a casa, Enfeitar o pinheiro de Yule, Troca dr presentes (principalmente criados por nos próprios), Fazer croas de azevinho, Representações solares, Passear na natureza, Fazer bonecos de neve, Cozinhar, Libações, Ofrendas aos deuses e ao pequeno povo, Tocar sinos (para atrair as fadas), Tambores (para acompanhar o nascimento do Sol), Espalhar azevinho pela casa e beijar sempre que se passe por ele, Fazer guirnaldas de pipocas cobertas de mel e ofrecer em arvores selvagens para alimentar as pequenas aves, Dexar presentes na natureza, fazer, fazer rodas do ano, Decorar um tronco de yule, endurar guizos nas janelas de casa, Manter um fogo aceso até ao alvorescer, Acender uma vela em todas as divisões da casa (para trazer luz em todas as divisões).
Sentido Simbólico em nosso ser:
Yule é o momento de renascer, de transformação, de fazer uma introspecção sobre nos próprios lembrando-se sempre que dias melhores virão. Refletir sobre a humanidade e natureza, a importância de não olhar e pensar apenas em nos e reconhecer a humanidade e todos os seres vivos como um todo necessário e vivo.
Palavra-chave: Esperança, tal como acontece na natureza, que dorme calmamente pronta a despertar, mesmo sabendo que dias de frio ainda vêem pela frente sabem que persiste a esperança.
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